Emmanuel Macron, que foi eleito no segundo turno das eleições presidenciais na França, assumiu oficialmente o cargo. O presidente da França, Francois Holland, e o presidente eleito, Emmanuel Macron, participam de uma cerimônia para marcar o fim da Segunda Guerra Mundial em Paris, França, 8 de maio de 2017.
A cerimônia de transferência de poder de François Hollande para Macron foi realizada no Palácio do Eliseu neste domingo (14) de manhã. Depois do encontro de trabalho entre ex-líder e o atual, que foi duas vezes mais longo do que foi planejado, Hollande deixou a residência do Presidente.
O presidente eleito assumiu a chefia do Estado. Após o chefe do Conselho Constitucional do país, Laurent Fabius, ter anunciado os resultados finais da votação de 7 de maio, Macron se tornou oficialmente o presidente da França.
A partir de hoje vou trabalhar”, disse Macron na tomada de posse.
No seu discurso, Macron lembrou seus antecessores no cargo de presidente da Quinta República — de Charles de Gaulle a François Hollande, observando que eles envidaram esforços significativos para o bem do país. Ele assegurou que ele também “não vai abandonar suas obrigações assumidas perante o povo francês”.
“Precisamos de uma Europa mais democrática, mais eficaz, porque ela é uma ferramenta de nosso poder e nossa soberania”, disse Macron. O chefe de Estado disse que, para a França, agora é “a hora da decolagem”. “O mundo está esperando sermos mais fortes, unidos e perspicazes”, frisou ele.
No dia 7 de maio de 2017, a França celebrou o segundo turno das eleições presidenciais. A análise dos 100% dos votos, consumada na manhã do dia seguinte, mostrou a vantagem de Emmanuel Macron, candidato independente e ex-ministro da Economia, sobre Marine Le Pen, líder da nacionalista Frente Nacional.
A eleição já foi apelidada de “histórica” devido à rivalidade entre o presidente mais jovem da Quinta República e a eventual primeira presidente mulher. Com informações da Sputnik News Brasil.