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segunda-feira, 21 abril 2025
                          

Macri é eleito presidente da Argentina e põe fim a 12 anos de kirchnerismo

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Mauricio Macri acena para os integrantes da coalizão Cambiemos na sede de sua campanha, em Buenos Aires, após ser eleito presidente da Argentina no domingo (22) (Foto: Reuters/Enrique Marcarian)
Mauricio Macri acena para os integrantes da coalizão Cambiemos na sede de sua campanha, em Buenos Aires, após ser eleito presidente da Argentina no domingo (22) (Foto: Reuters/Enrique Marcarian)

O empresário Mauricio Macri, 56 anos, é o novo presidente da Argentina. Atual prefeito de Buenos Aires, ele é ex-presidente do clube Boca Juniors e líder de uma frente de centro-direita opositora do atual governo de Cristina Kirchner. Macri foi eleito neste domingo (22), na primeira vez na história do país em que uma eleição presidencial foi decidida no segundo turno, e vai governar por quatro anos. Ele irá assumir a presidência no dia 10 de dezembro deste ano.

A vitóira de Macri foi confirmada às 21h43 (horário de Brasília), quando com 63,26% dos votos apurados, ele alcançou 53,50% (8.524.551 votos), e Scioli, 46,50% (7.410.389 votos). Neste momento, o chefe do órgão eleitoral argentino afirmou que a tendência a favor de Macri era irreversível.

Por volta das 22h20, Daniel Scioli telefonou para o adversário e admitiu a derrota, de acordo com o jornal “Clarin”. Os dois são amigos de longa data e Scioli afirmou que Macri era um “justo ganhador”.

Simpatizantes de Macri festejam no centro de Buenos Aires (Foto: Emiliano Lasalvia / AFP Photo)
Simpatizantes de Macri festejam no centro de Buenos Aires (Foto: Emiliano Lasalvia / AFP Photo)

O resultado após a realização do inédito segundo turno gerou festa entre os apoiadores de Macri e lágrimas entre eleitores de Daniel Scioli – candidato apoiado pela presidente Cristina Kirchner, que governa o país desde 2007 e é viúva do falecido presidente Néstor Kirchner (2003-2007). A Argentina teve 12 anos de kirchnerismo no poder.

O índice de participação chegou a 78% dos mais 32 milhões de eleitores no segundo turno.

Esta é a primeira vez um líder da direita liberal chega ao poder pelas urnas em eleições livres, sem o apoio de uma ditadura, fraudes ou candidatos proscritos.

Em sua vida democrática, a Argentina apenas teve no poder a alternância entre o Partido Justicialista (PJ, peronista) e a UCR.

Discurso
De camisa azul, calça bege e sem paletó e gravata, Macri discursou e dançou, como costuma fazer ao final de cada ato político. “Quero agradecer aos argentinos que saem todos os dias para trabalhar, que acreditam no trabalho e não na mania de tirar vantagem”, disse.

Macri afirmou que a mudança que a Argentina tem pela frente “não pode ser parada por revanches” e pediu a participação de “todos”, inclusive de quem não votou nele, para “encontrar o caminho do desenvolvimento”.

“É um dia histórico. Uma mudança de época. Um tempo que não pode deter-se em revanches ou ajustes de contas. Construir uma Argentina com pobreza zero, derrotar o narcotráfico e melhorar a qualidade democrática”, afirmou para milhares de simpatizantes, em uma verdadeira festa de comemoração.

Macri fez ainda um pedido aos que não votaram nele: que o apoiem, porque governar requer respaldo. “Os que não votaram na gente, que se juntem a nós, porque é para melhorar a vida de todos”, afirmou. E acrescentou: “Peço que não me abandonem porque as mudanças começam no dia dez de dezembro”.

“Vocês hoje tornaram possível o impossível com seu voto, o que ninguém achava, e peço a Deus que me ilumine para poder ajudar cada argentino a encontrar sua forma de progredir, de ser feliz”, disse Macri, exultante, festejando junto com sua mulher, Juliana Awada, e filha, Antonia, de quatro anos.

Da Redação, com G1

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