O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, pediu desculpas, nesta quinta-feira 26, por ter apoiado a campanha “Milão não para”, que foi lançada há um mês e estimulou os moradores da cidade a continuar as atividades econômicas e sociais, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.
“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título #MilãoNãoPara. Eram 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente errado”, reconheceu Giuseppe Sala, em entrevista a uma emissora italiana.
No início da divulgação da hashtag na internet, em 26 de fevereiro, a Lombardia, região setentrional da Itália, tinha 258 pessoas infectadas pelo vírus, e o país inteiro contabilizava 12 mortes.
Hoje, Milão é a província da Itália mais atingida pela Covid-19, registrando 32.346 casos de pessoas contaminadas e 4.474 óbitos, de acordo com balanço da Defesa Civil divulgado nesta quinta-feira.
Com 8.165 mortes, a Itália é o país mais afetado pela pandemia de Covid-19, à frente da Espanha (4.858) e China (3.292), o foco inicial da doença.tativos, a cidade abriga 40,1% da população italiana acometida pela doença, representando 54,4% das mortes no país.
Carta Capital