“Estamos tentando obter mais informações, principalmente com as autoridades egípcias”, afirmou Gentiloni à imprensa em Luxemburgo, onde participa do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia.
Seu colega alemão, Frank-Walter Steinmeier, indicou que as primeiras informações que recebeu apontam que “mais de 300 pessoas” morreram, mas advertiu que é necessário obter outros dados.
“O que é certo é que estamos de novo diante de uma tragédia no Mediterrâneo, exatamente um ano depois da que tivemos, não em águas egípcias, mas nas águas líbias”, acrescentou Gentiloni.
Há um ano, cerca de 700 pessoas desapareceram no Canal da Sicília quando tentavam alcançar o litoral da Itália, na maior tragédia deste tipo ocorrida no Mar Mediterrâneo nas duas últimas décadas. Gentiloni considerou que o novo naufrágio é “mais um motivo para se comprometerem a não levantar muros” na União Europeia, mas optar por soluções conjuntas.
“É uma razão a mais para dizer que a Europa não deve fazer muros, e, sim, multiplicar seus esforços pela África”, assegurou.