Forças de segurança de Bangladesh mataram ao menos 11 membros de um grupo islâmico, neste sábado (8), suspeitos de envolvimento com o ataque a um restaurante em Dacca que causou a morte de 22 pessoas, em julho, a maioria estrangeiros.
Os 11 militantes, que acredita-se serem membros do Jamaat-ul-Mujahideen Bangladesh, foram mortos em três ataques a esconderijos na periferia da capital.
Sete deles foram mortos no ataque a um esconderijo depois que a polícia foi informada de que o chefe do grupo estava lá. “Pedimos para eles se renderem, mas eles abriram fogo contra os oficiais, o que os levou à retaliação”, disse o ministro Asaduzzaman Khan.
O ataque de primeiro de julho, reivindicado pelo Estado Islâmico, ocorreu em uma área diplomática de Dacca e foi um dos mais graves de Bangladesh, que tem sido local de vários assassinatos no último ano. O governo tem culpado militâncias locais, mas autoridades em segurança dizem que a escala e sofisticação do ataque de julho sugerem relação com um grupo islâmico transnacional.
A polícia já matou dezenas de militantes suspeitos pelo ataque em Dacca. Nove italianos, sete japoneses, um americano e um indiano estavam entre os mortos no restaurante.
Com informações da Folhapress