
Dois mil bombeiros trabalham para conter um incêndio florestal em Portugal. O número de mortos aumentou para 63. Nesta segunda-feira (19), um bombeiro que estava internado morreu e mais de 130 pessoas estão feridas.
Muita gente gente tentou fugir das chamas que consumiram os milhares de hectares das regiões de Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos, a 200 quilômetros de Lisboa, por uma estrada. Muitos moradores não conseguiram escapar e morreram carbonizados. O cenário devastador ainda é encontrado em diversas florestas da região central do país.
Alguns sobreviventes agora tentam voltar para casa e saber notícias de amigos e parentes.
As chamas começaram a se espalhar na mata por volta das duas horas da tarde de sábado (17). O diretor nacional da Polícia Judiciária diz que é muito provável que o fogo tenha começado por causa de uma faísca provocada por um raio. Aldeias inteiras foram destruídas e tudo o que se vê é fumaça e destruição.
O incêndio florestal já dura 48 horas, poucas árvores não queimaram. Milhares de bombeiros tentam combater as chamas, que ainda têm quatro frentes ativas. A situação, segundo a Defesa Civil, ainda é preocupante. Os incêndios são muito comuns nessa época do ano em Portugal, por causa das altas temperaturas, da umidade baixa e do vento forte.
O governo decretou luto oficial de três dias.
Por Leonardo Monteiro, em Pedrógão Grande, Portugal