Um atentado com carro-bomba no centro de Ancara, na Turquia, deixou 34 mortos e 125 feridos neste domingo (13), de acordo com a agência Reuters. Entre os feridos, 19 estão em estado grave. Por isso, o número de mortos ainda pode aumentar.
O ministro da saúde turco afirmou que entre os mortos estão um ou dois suspeitos de ter provocado o ataque, ainda segundo a Reuters. O governo turco acredita que o ataque visava atingir civis, afirmou a Associated Presse.
O barulho pôde ser ouvido a 2,5 km de distância e uma grande nuvem de fumaça podia ser vista subindo ao longo do centro da cidade, disse uma testemunha da Reuters.
A explosão aconteceu às 16h35 GMT (13h35 de Brasília) na praça de Kizilay, perto de uma delegacia e de um ponto de ônibus.
Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque até este momento e a polícia turca ainda busca esclarecer o atentado. “Acredito que o inquérito será concluído amanhã [segunda-feira (14)] e os resultados serão anunciados”, disse o ministro do interior turco, Efkan Ala, em comentários transmitidos ao vivo pela televisão, de acordo com a Reuters.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que ataque não enfraquece a determinação de lutar contra o terrorismo.
Essa explosão aconteceu um mês depois que outro carro-bomba matou 29 pessoas também em Ancara, a poucas quadras dali.
A Turquia vive um estado de alerta permanente desde o último verão no hemisfério norte, quando começou a enfrentar uma série de ataques que o governo atribuiu ao grupo jihadista Estado Islâmico.
Além disso, desde o ano passado o país está imerso em um novo conflito contra os curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido na Turquia e que se rebelou há uma década contra o Estado turco.
Da Redação, com G1, em São Paulo