Líderes árabes afirmaram que os ataques aéreos no Iêmen irão continuar até que os rebeldes xiitas “se retirem e entreguem suas armas”. Uma coalizão de dez países, liderada pela Arábia Saudita, começou a bombardear algumas regiões no Iêmen esta semana, após um golpe de Estado promovido por rebeldes xiitas conhecidos como houthis, que seriam apoiados pelo Irã.
A informação é de um comunicado divulgado neste domingo, o segundo dia da cúpula árabe realizada no resort de Sharm El-Sheikh, na costa do Mar Vermelho. O principal tema das reuniões tem sido a crise no Iêmen, com a continuidade dos ataques aéreos contra posições de rebeldes e seus aliados.
O comunicado também pede colaboração militar e de inteligência entre os países árabes, além de esforços internacionais para combater os grupos militantes islâmicos. Os líderes também pediram que o Ocidente adote uma abordagem mais abrangente, uma referência velada ao desejo do Egito e de outros países de uma intervenção militar na Líbia, onde um grupo do Estado Islâmico e outros extremistas atuam.
Fonte: Associated Press