Alargada da São Silvestre deste ano avançou 150 metros na avenida Paulista e acontecerá entre as ruas Augusta e Padre João Manuel. Com a mudança, a organização quer evitar que os 30 mil inscritos tenham que dividir espaço com os chamados “pipocas”, corredores não inscritos, que pulam as grades e correm ao lado dos que pagaram R$ 170 para participar da corrida.
“Era na entrada do túnel da Paulista que muita gente invadia a prova, agora teremos uma fiscalização mais forte. No ano passado, foi um recorde, calculamos algo entre 10 mil a 15 mil ‘pipocas’ roubando o espaço e a água de quem se inscreveu”, explicou o assessor de imprensa da prova Marcelo Braga à ‘Folha de S. Paulo’.
Em 2016, a corrida teve falta d’água e ganhou até um grupo no Facebook chamado “São Silvestre Corrida Desorganizada”. “Vi várias pessoas passando mal ao longo da prova no ano passado. Já estava faltando água no quilômetro 5, isso é absurdo”, contou o corredor Emerson Araújo Alves.
Em 2017, os organizadores prometem disponibilizar 750 mil copos d’água aos atletas, contra os 450 mil do ano anterior.
Contudo, ainda segundo o jornal, mesmo evitando o acesso de penetras, apenas o pelotão de elite e alguns dos corredores que chegarem mais cedo poderão correr sem ter de enfrentar o já tradicional congestionamento na largada. Os restantes vão caminhar espremidos nos primeiros quilômetros. “Não tem jeito, 30 mil pessoas mais os penetras é gente demais”, justifica Braga.