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terça-feira, 22 abril 2025
                          

Marin recebeu propinas de R$ 2 milhões por ano pela Copa do Brasil

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Redação PB Vale
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José Maria Marin foi o beneficiário de pagamento de propinas de parceiros comerciais da CBF..
José Maria Marin foi o beneficiário de pagamento de propinas de parceiros comerciais da CBF..

José Maria Marin recebeu propinas de R$ 2 milhões por ano de parceiros comerciais para a realização da Copa do Brasil, segunda principal competição do futebol brasileiro, enquanto foi presidente da CBF. Na manhã desta quarta-feira (27), ele foi um dos presos na Fifa pela polícia suíça e a pedido do FBI, a Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos.

Leia mais: José Maria Marin e mais seis dirigentes da FIFA são presos nesta quarta

Segundo a investigação americana, a CBF cobrou propinas de parceiros para que tivessem o direito de transmissão dos eventos. O valor, porém, subiu quando Marin assumiu a presidência, em 2012. Marco Polo Del Nero, presidente atual da CBF, saiu em defesa de Marin, alegando que todos os contratos eram da época de Ricardo Teixeira.

Outra constatação é de que a Nike pagou uma propina de US$ 40 milhões (cerca de R$ 127 milhões) em uma conta na Suíça para fechar um contrato com a CBF para patrocinar a seleção brasileira. A informação faz parte da investigação conduzida nos Estados Unidos e que acabou com a prisão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Segundo o levantamento, o acordo avaliado em US$ 140 milhões (R$ 445 milhões) rendeu em pagamentos paralelos e depositados no paraíso fiscal alpino. As suas duas empresas que teriam recebido o dinheiro seriam a Traffic Sports International Inc. e a Traffic Sports USA Inc. –, que estão sediadas na Flórida (EUA). Ambas são citadas pela Justiça americana. Os suíços já indicaram que contas foram bloqueadas.

Marco Polo del Nero, presidente da CBF, se recusou a comentar o contrato da Nike. “Isso é algo antigo”, disse. O cartola participa de uma reunião de emergência em Zurique com dirigentes sul-americanos e deixou claro que a responsabilidade pelos contratos é de Ricardo Teixeira. “ Eu não sabia de nada”, declarou.

Da redação, com Estadão Web

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