
Se dentro de campo a situação de Vasco é crítica, fora dele as coisas não ficam melhores. O clube carioca confessou à Justiça um passivo que ultrapassa R$ 100 milhões. Agora, diante da cobrança de uma dívida de agentes da Think Ball, empresa que agencia jogadores, o Cruz-Maltino teme que suas portas precisem fechar.
“Como uma bola de neve, a situação se agrava a cada dia, tornando cada vez mais difícil a continuidade do clube. O risco de prejuízo irreparável é inegável”, declarou a diretoria Cruzmaltina à Justiça, tentando evitar a penhora de mais um patrocínio.
Segundo a ESPN, o Vasco já enfrenta problemas por penhoras das suas principais fontes de receitas. Do valor recebido pela Globosat referentes aos direitos de transmissão de jogos para a TV, cerca de 50% está penhorado para o pagamento de diferentes dívidas do clube, sendo 30% destinado à empresa Play Participações em uma ação determinada pela Justiça em abril deste ano.
Além disso, 10% do montante de R$ 15 milhões recebidos pela Caixa também não chegam ao clube para o pagamento de dívidas. Fora as pendências do Vasco com seus ex-jogadores e empresas associadas. Em fevereiro deste ano, o Cruzmaltino recebeu R$ 2,6 milhões em direitos de imagem, mas foi obrigado a gastar todo o dinheiro para pagar dívidas com Mauro Galvão, Romário, BMG, BCV, Fenapaf e até a CBF.
Agora a Think Ball tenta ganhar na Justiça o direito a receber o dinheiro a ser pago pelo Vasco, o que pode acarretar na penhora de mais um patrocínio, desta vez do Guaraviton, que estampa a manga da camisa vascaína. Por isso, o clube argumenta que essa decisão pode ser catastrófica para a instituição, cujo time de futebol tenta escapar do seu terceiro rebaixamento em menos de 10 anos.
Da redação, com Goal