Em tempos de desmatamento avassalador na Amazônia e tantas outras queimadas que o homem tem provocado mundo afora, o turista que visitar o litoral de Rio Tinto, na Paraíba, terá na sua rota uma ótima opção para reflexão sobre a importância da conservação ambiental. Um ecossistema invejável. É a trilha de Oiteiro.
Na trilha de Oiteiro o visitante terá a oportunidade de levar para casa fotografias de lugares estonteantes, inesquecíveis.
Distante 25km do centro urbano de Rio Tinto, nela o público através de caminhamento, contemplará as espécies nativas que compõem a APA (Área de Proteção Ambiental) e entenderá qual a função dessas áreas para o equilíbrio e preservação de espécies da região. A conscientização da população quanto aos malefícios provocados pelo desmatamento é uma das mensagens passadas pelos guias aos que visitam o local.
Em contato com a redação, o guia turístico – nativo, Nildo de Oiteiro informou que a trilha tem em média 4,5km e o percurso dura cerca 1h30min, com nível fácil e sombreada, sendo todo trecho de Mata Atlântica.
– “Quem visitar a trilha de Oiteiro garanto que não se esquecerá deste lugar, são trechos todo sombreados, passamos por uma nascente de um rio ‘karkabú’ e encerramos com um lindo pôr-do-sol nas falésias de Oiteiro”, garantiu Nildo – filho natural da região.
Para chegar até a praia de Oiteiro, o turista pode seguir pela BR-101 e acessar a estrada do “Peixe-Boi”, próximo ao retorno da Usina Mirirí, seguindo por 25km, passando por Praia de Campina até o ponto da trilha.
Os interessados em conhecer o lugar pode entrar em contato com os guias turísticos Nildo de Oiteiro (83) 98612-9624 / Adriano Felipe (83) 9956-4264.
APA
A área é protegida por Lei, a partir do Decreto Nº 924, de 10 de setembro de 1993, que cria Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape no Estado da Paraíba, e especifica os seguintes objetivos de manejo:
I – garantir a conservação do habitat do Peixe-boi Marinho (Trichechus manatus);
II – garantir a conservação de expressivos remanescentes de manguezal, Mata Atlântica e dos recursos hídricos ali existentes;
III – proteger o Peixe-boi Marinho (Trichechus manatus) e outras espécies, ameaçadas de extinção no âmbito regional);
IV – melhorar a qualidade de vida das populações residentes, mediante orientação e disciplina das atividades econômicas locais;
V – fomentar o turismo ecológico e a educação ambiental.
Da redação
Por Felipe França