Dedé Santana admitiu que fica magoado por não ser tão lembrado como Renato Aragão. “Realmente fico triste quando me esquecem. Se estamos juntos e só falam nele… poxa! “, desabafou em entrevista ao jornal “Extra”. “Não se trata de vaidade, acho que também mereço respeito”, acrescentou.
O humorista comparou outros comediantes para ressaltar sua tristeza. “Ele (Renato Aragão)é o comediante, e no Brasil se costuma cultuar o primeiro nome do humor. Nos Estados Unidos é o contrário. Primeiro, vem o escada. Por exemplo: Dean Martin & Jerry Lewis, o Gordo e o Magro”, atestou. Dedé também contou que se preocupou como o intérprete do Didi antes da estreia de “Os Saltimbancos Trapalhões”, a primeira peça da carreira de Renato.
“”Eu me dedico muito ao Renato, fico nervoso em dias de estreia. Não por mim, um cara acostumado a improvisar no picadeiro, mas por ele. Na estreia de ‘Os Saltimbancos Trapalhões’ a minha preocupação era toda com ele, que nunca tinha feito teatro na vida”, afirmou. “Quando acabou e eu percebi que ele tinha se saído bem, me tranquilizei. Ele está cada dia melhor!”, completou Dedé.
Humorista afirma: ‘Para mim, não havia mais lugar’
Questionado se ficou fragilizado no tempo em que ficou afastado de Renato Aragão, Dedé foi enfático: “Fiquei em depressão. Cheguei a engordar 35kg. Mas Renato não tinha o poder para me recontratar…”. “Depois que ‘Os Trapalhões’ acabou, chegamos a ter um programa juntos em Portugal por quatro anos, foi maravilhoso! Mas quando voltamos, ele continuou na Globo por ser embaixador da Unicef e cabeça do ‘Criança Esperança’. Para mim, não havia mais lugar”, acrescentou.
Da redação, com Purepeople