
Quando os movimentos sociais bloqueiam estradas, mesmo que essa medida seja antipática e prejudicial ao nosso ir e vir, eles estão ali reivindicando direitos. Esses movimentos, que geralmente duram apenas algumas horas, causam um clima de revolta entre os usuários dessa rodovia, porque estes são obrigados a desviar a sua rota.
Estranhamente, ainda não ouvi se quer um pio de revolta, referente aquele desvio do “Viaduto de Bayeux”, que obriga a quem vai para João Pessoa passar primeiro em Santa Rita. Até as ambulâncias em socorro de urgência, terão que se submeter a esse desvio, dobrando à direita como se fossem para Campina Grande, e retornando no “Viaduto de Santa Rita” como quem vai para João Pessoa.
Por incrível que pareça, até os políticos quando voltam do interior, cansados, após cumprirem a sua missão de catar votos, submetem-se ao desvio do Viaduto de Bayeux, antes de chegarem ao aconchego do lar… Sem dar um pio!
E eu não sei por que tanta demora naquele conserto; até por se tratar de uma obra que foi construída errada, o razoável (o certo) seria executar uma ação emergencial, para evitar esse transtorno. Mas não! É uma lentidão que mais parece proposital, a fim de justificar a exorbitância do custo do conserto.
Enquanto isso, a sociedade vai desviando calada, pois, “ainda bem que não se trata de movimento social”.
Por Sebastião Gerbase (Basinho)