PELO SIM: Sou um eleitor ligado nos fatos e, portanto, nunca vou me deixar levar pela onda dos políticos. E em ano eleitoral, então…
Quando vejo um governante aplicando o dinheiro público com seriedade (coisa rara), comemoro com o mesmo entusiasmo que critico os “falsos profetas”, aqueles que vivem a nos enganar, prometendo com certeza e faltando com segurança.
Não há como negar – isso eu tenho dito repetidamente – a importância das obras que o atual governador tem trazido para a nossa região. Agora mesmo, está sendo feito um trabalho na saída de Mamanguape para Itapororoca, que está causando inveja e ciúmes aos que preferem o “quanto pior melhor”. É bom que as pessoas passem lá para ver e aplaudir.
Outras obras importantes como, por exemplo, a Escola Técnica e o Hospital Geral de Mamanguape, são realidades incontestáveis, até mesmo na ótica dos adversários políticos do governador.
Isso é algo a se comemorar? Claro que sim; principalmente diante dessa avassaladora crise nacional, sem precedentes, que o país está vivenciando.
PELO NÃO: Infelizmente, nem toda obra construída com o dinheiro público, e festivamente inaugurada com os aplausos da população, tem o seu funcionamento normal garantido, como deveria.
É o que vem acontecendo com o nosso Hospital Geral de Mamanguape. As reclamações, sobre o atendimento que está sendo feito ali, estão se generalizando a paços largos. Isso não é bom. Não é bom para a população, nem é bom para a imagem do próprio governo, que já começa a ficar arranhada – observo.
Não sou contra a parceria do governo com a iniciativa privada, em certos setores da administração pública, desde que, a ingerência política não acoberte a desídia de funcionários sem qualificação profissional, como neste caso específico, que está sendo acusado o HGM.
Infelizmente estamos condenados a conviver com a politiquice, uma triste realidade que os políticos (mesmo os melhores), nos empurram de goela abaixo, na forma de garantir suas sobrevivências.
Ao invés de realizar concursos, para o provimento dos cargos públicos, um princípio constitucional, o governo prefere distribuir com cabos eleitorais (motivo de ciumeira entre estes), as vagas que vão surgindo em cada órgão criado e terceirizado.
Na pior das hipóteses, o governo deveria exigir de seus parceiros, documentalmente, a capacitação desses servidores, conforme o exercício de cada função, e fiscalizar, principalmente no caso dos hospitais, onde o foco principal deve ser a vida humana.
Por Sebastião Gerbase (Basinho)