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quinta-feira, 17 outubro 2024
                             

MOTOS QUE MATAM

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Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase Teixeira da Silva, conhecido carinhosamente como Basinho. Exerceu os cargos de Fiscal de Mercadorias em Trânsito, Fiscal de Estabelecimentos (hoje Auditor Fiscal), Conselheiro da AFRAFEP e coletor de importantes coletorias, a exemplo de Santa Rita, Cabedelo, Pilar e Mamanguape (duas vezes), onde se aposentou proporcionalmente. Formado em Direito desde 1.985, Basinho é aquele grande amigo, “riotinguapense” (se considera de Rio Tinto e Mamanguape), que gosta muito de escrever e irá apresentar, neste Portal PBVALE, colunas sobre assuntos interessantes para toda comunidade.

Não sou chegado a andar em garupa de moto, mas, por necessidade já o fiz. E por não considerar esse meio de transporte um dos mais seguros, as vezes que me submeti a usá-lo, foi com redobrada cautela, mesmo sabendo que, neste caso, quem mais precisa ser cauteloso é aquele que vai guiando a moto.

As poucas vezes que fiz algum percurso com moto-taxistas, em Mamanguape, foram suficientes para observar que, os dito cujos passam uma enorme segurança aos passageiros, pelo profissionalismo com que exercem aquela função.

Eles não excedem os limites de velocidade; respeitam a sinalização; ultrapassam os outros veículos com atenção e sem invadir os seus espaços; não andam buzinando no trânsito, exigindo que os outros se apressem em sair da frente; respeitam as faixas de pedestres, em especial quando estas estão sendo utilizados por idosos ou crianças; e principalmente, não usam bebidas alcoólicas durante o expediente.

Por esses motivos – claro – raríssimas são as ocorrências acidentais envolvendo esses profissionais (eu, particularmente, não tenho notícia de nenhuma).

Enquanto isso é de estarrecer o número de acidentes (quase sempre violentos e com vítimas fatais) envolvendo motoqueiros, quase sempre causados por suas negligências, imperícias e imprudências, isso quando não há o envolvimento de algum entorpecente.

A fiscalização existe, porém, por mais que seja eficiente, é insuficiente.

É de se reconhecer que, nem sempre pudemos culpar as autoridades do trânsito, quando encontramos uma moto com excesso de velocidade, desrespeitando a faixa de pedestres, trafegando com excesso de passageiros, ou mesmo com uma ou mais crianças imprensadas entre dois adultos, e os coitados sem capacete.

Pior ainda é quando vemos um amigo querido arriscar a sua própria vida, montado numa moto após ingerir bebida alcoólica.

Que o novo governo tome alguma providência, para amenizar tais ocorrências, seja na forma de educação ou mesmo na dureza como faz com a lei seca.

Por Sebastião Gerbase

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