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quarta-feira, 30 abril 2025
                          

Mamanguape de A a Z

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Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase Teixeira da Silva, conhecido carinhosamente como Basinho. Exerceu os cargos de Fiscal de Mercadorias em Trânsito, Fiscal de Estabelecimentos (hoje Auditor Fiscal), Conselheiro da AFRAFEP e coletor de importantes coletorias, a exemplo de Santa Rita, Cabedelo, Pilar e Mamanguape (duas vezes), onde se aposentou proporcionalmente. Formado em Direito desde 1.985, Basinho é aquele grande amigo, “riotinguapense” (se considera de Rio Tinto e Mamanguape), que gosta muito de escrever e irá apresentar, neste Portal PBVALE, colunas sobre assuntos interessantes para toda comunidade.

Atraso é a palavra
Que melhor se encaixaria
Pra descrever Mamanguape
Nessa sua arritmia.

Bem que eu preferiria
Não insistir nesse tema
Mas minha livre expressão
Não me permite essa algema.

Como fez o beija flor
Ante um incêndio na floresta
Não abrirei mão da minha
Participação modesta.

Denunciarei, de pronto,
Com responsabilidade
Essa extinção sumária
Da nossa maternidade.

Enquanto vida eu tiver
Nem que pareça besteira
Nunca vou me acostumar
Com os urubus da feira.

Falsas promessas, mentiras,
E a fome dessas traças
Nunca deixarão trazer
De volta as nossas praças.

Gasta-se tanto dinheiro
E é aí que está o nó
A buraqueira das ruas
Parece um buraco só.

Hospitais fecharam dois
O “Sertãozinho” morreu
O Carnaval não tem mais
E a violência venceu.

Isso é atraso, ou não é?
E como fica a imagem
De uma cidade vítima
De tanta politicagem?

Jamais posso acreditar
Em uma perspectiva
Acaso alguma mudança
Seja administrativa.

Lamento pensar assim
E a ninguém peço desculpa
Nem desculpo a nenhum desses
A quem atribuo à culpa.

Minha esperança zerou
E minha expectativa
A curto e a médio prazo
Não é lá tão positiva.

Nem pode ser diferente
Pois não há nada de novo
Nenhum projeto viável
Em benefício do povo.

 

Oremos contra o descaso
Que mais parece um agouro
Não há jeito que dê jeito
Da feira ao Matadouro. 

Parece até coisa feita
Coisa assim, proposital,
Abandonaram de vez
Nosso Horto Florestal.

Quem usa sabe o que é
Durante toda a semana
Enfrentar em Mamanguape
A mobilidade urbana.

Reforçando o que eu já disse
Sobre o nosso viaduto
A entrada da cidade
É desprezo absoluto.

Se quiser ver mais detalhes
Que o desprezo continua
É só dar uma voltinha
Olhando de rua em rua.

Terá surpresa e verá
De forma involuntária
Que o antigo “Bar de Souza”
É nossa Rodoviária.

Uma vez que está surpreso
Procure entretenimento
Lazer, saúde, e se informe
Como anda o esgotamento.

Você que ama essa terra
Que sente indignação
Há de concordar comigo.
Tenho ou não tenho razão?

Xodó desde a minha infância
Mamanguape é meu encanto
De tanto amar essa terra
Nem todo filho ama tanto.

Zero é a nota que dou
Por essa triste evidência
E dou zero ao incompetente
Pela sua incompetência.
 
Por Sebastião Gerbase (Basinho)

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