Minha condição de aposentado, portanto com tempo disponível até para perder tempo, tem me permitido acompanhar, com certa curiosidade, esse perigosíssimo imbróglio nacional, cuja movimentação maior concentra-se em Brasília, de onde provém toda culpa pelo desmoronamento do país.
Ao acreditar que nem tudo está perdido, venho acompanhando desde o início a movimentação do Congresso Nacional, achando eu que dali poderia elevar-se uma voz, com uma iniciativa honesta, um projeto nacional viável a ser executado após o impeachment, com proposta de união em favor do povo brasileiro, fosse qual fosse o resultado final.
Mas, infelizmente, à medida que o processo vai se afunilando, na mesma proporção vai se diluindo a minha esperança de ver o Brasil passado a limpo. Ainda não será dessa vez. A depender daqueles ali, oh, quanta ilusão!
Caso a Dilma não seja impedida nesse processo (ou seria um jogo?), o “espalha brasa” e presidente da Câmara Federal, já avisou que dá início a outro dos que tem na gaveta.
Sendo ela afastada e assumindo o vice-presidente – anote aí – o presidenciável Eduardo Cunha vai mexer suas pedrinhas para cassar o temeroso Temer. Nesse caso, quem é que assume o governo, e vai tomar conta da chave do cofre?… EDUARDO CUNHA.
Aí, sim, é quando vai chegar a nossa vez de rasgar a chamuscada Bandeira Brasileira, tocar fogo na chafurdada Constituição Federal e nos dirigir, a pé e desarmados, até às margens do Rio Ipiranga, desmilinguidos e com a voz rouca para anunciar: INDEPENDÊNCIA, NÃO. MORTE!
Por Sebastião Gerbase (Basinho)