O estudante de ciências sociais Mateus Ferreira da Silva, que está em estado grave após ser agredido por um policial militar durante os protestos do último dia 28, trabalha desde os 14 anos e cursa a segunda faculdade, segundo relatos da família dele ao G1.
O homem de 33 anos foi acertado na testa por um cacetete que se quebrou por causa da força do golpe. Ele sofreu traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. Segundo a nota emitida pelo Hospital de Urgências de Goiânia na manhã deste dia 2, Mateus segue em estado grave e intubado, mas apresentou melhora no quadro.
O jovem, natural de São Paulo, já é formado em Ciências da Computação e, agora, cursa Ciências Sociais em Goiânia.
CAPITÃO AFASTADO TEM HISTÓRICO DE AGRESSÕES
O capitão da Polícia Militar Augusto Sampaio de Oliveira Neto, identificado como agressor do estudante e afastado das ruas, tem histórico de agressões.
Segundo os dados da PM, Neto tem envolvimento em ao menos quatro ocorrências de agressão, sendo que ao menos uma é contra menores de idade em situação de rua.
Neto atua na PM há 12 anos e soma 34 elogios neste período. Segundo o G1, ele nunca recebeu punição pelas agressões.