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quarta-feira, 27 novembro 2024
                             

A SÍNDROME DO CORAÇÃO PARTIDO

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Dr. Valério Vasconcelos
Dr. Valério Vasconcelos
Dr. Valério Vasconcelos (Idealizador do Dia Estadual da Saúde do Coração) Lei 8.636 de 18/08/2008. Professor de Cardiologia na Faculdade de Medicina Nova Esperança, João Pessoa - PB. Diretor do Centro de Referência em Atenção à Saúde da Universidade Federal da Paraíba (CRAS/UFPB). Médico pesquisador do Centro de Biotecnologia da UFPB. Jornalista Registro Profissional 3.520.
Imagem ilustrada
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“Amor é fogo que arde sem se ver

É ferida que dói e não se sente

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer…”.

(Camões)

Cientistas da Universidade da Califórnia descobriram que os batimentos cardíacos de casais entram em sincronia quando os dois se sentam um diante do outro e se olham nos olhos.

O amor é um dos sentimentos mais bonitos e empolgantes do mundo.

Quando nos lembramos da pessoa amada, sentimos o vigor do nosso coração bater forte dentro do peito.

O amor é um tema muito presente em nossas vidas e a temática dos relacionamentos amorosos é uma de suas áreas mais importantes.

E se o romance acaba? O que acontece com o coração? O fim de um romance pode fazer o coração sofrer, e debilitá-lo de tal forma, que pode ser confundido com um ataque cardíaco.Sério mesmo!

Quem já se apaixonou sabe como é ruim a perda da pessoa amada.

Trata-se da Síndrome do Coração Partido, (também conhecida como doença ou Síndrome de Takotsubo), que difere de um ataque cardíaco porque nela os pacientes em sua maioria se recuperaram plenamente. E, não sofreram danos duradouros no músculo cardíaco.

Os sentimentos de ausência e tristeza prolongada após a perda da pessoa amada, além do estresse emocional em longo prazo, podem ter efeitos catastróficos no coração.

O nome da síndrome é originária do vaso chamado  “Tako-tsubo”, que é um vaso que os pescadores japoneses utilizam para pescar polvos, e que se assemelha com a morfologia do ventrículo acometido.

A Síndrome do coração partido é uma metáfora bastante utilizada para ilustrar a sensação de uma decepção amorosa real, comum aos relacionamentos interpessoais amorosos muito infelizes.

Contudo, este quadro não se restringe simplesmente aos relacionamentos amorosos que deixam nefastas consequências, na vida da pessoa.

Há situações, como perder alguém depois de anos de doença e de internação hospitalar, perdas financeiras vultosas, situações vivenciadas de extrema angústia, perda de parentes ou amigos queridos em acidentes, ser assaltado a mão armada, discussões acaloradas e até mesmo o choque de uma festa surpresa, são também possíveis desencadeadores para a Síndrome do coração partido.

Em Shakespeare, a dor do amor de Romeu e Julieta: … Diga-me, Romeu, por que seu coração exala tanta tristeza? – Por conta das asperezas do amor. Romeu olhou em volta e viu tudo destruído. Ficou de coração partido…

As mulheres na pós-menopausa são mais propensas do que os homens a apresentarem os sintomas dessa síndrome, quando vivenciada uma situação de exceção em que foi exposta o grande estresse físico ou emocional e que são semelhantes aos sintomas de um infarto (dor no peito forte e falta de ar).

Os principais sintomas dessa doença são dor torácica, falta de ar ou colapso semelhante a um ataque cardíaco.

Em alguns casos a pessoa pode sofrer palpitações, náuseas e vômitos.

É causada por uma situação de forte estresse emocional, onde há liberação de uma grande quantidade de hormônios do estresse. Pode ser a morte de um ente querido ou mesmo um divórcio, separação, traição ou rejeição romântica.

É causada por uma situação de forte estresse emocional, onde há liberação de uma grande quantidade de hormônios do estresse.

Pode ser a morte de um ente querido ou mesmo um divórcio, separação, traição ou rejeição romântica.

Pode acontecer depois de um choque como ganhar na loteria, por exemplo.

Os sintomas são semelhantes aos de um infarto, sendo que quando realizado o cateterismo, não há entupimento nas artérias do coração, mas ocorre deformação do ventrículo esquerdo, que fica praticamente paralisado e não consegue bombear sangue.

Quando as circunstâncias de vida do paciente melhoram, em geral a condição desaparece.

Fonte: O coração gosta de coisas boas/Coisas que fazem bem ao coração

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