A tão falada carta do vice-presidente Michel Temer, fez-me lembrar da cadeira que estou pagando no 4º período, de assessoria de imprensa. Comparei com o chamado “Press release”, na linguagem jornalistica. O que quer dizer: é uma das principais ferramentas de uma assessoria de imprensa quando o assunto é comunicação externa.
Ele consiste basicamente em um texto, de cunho jornalístico, sobre um cliente específico. O release não é enviado ao público em geral, mas, sim, diretamente ao jornalista, via e-mail. Justamente por isso, o material deve ser pensado para chamar a atenção logo no título.
Na verdade, a carta de Temer não teve nada de “cunho pessoal”. Apenas, para alguns ingênuos. É mais um passo do orquestrado golpe midiático e jurídico, juntando-se as peças da “sangria diária”, na tese do “agora é tudo ou nada”.
Por outro lado, Dilma ganha um inimigo a mais na luta pelo impeachment. Aliás, um inimigo que já existia. O chamado “inimigo oculto”, afinal, é fim de ano. Opinião: O julgamento no congresso será político, e não jurídico.