O protesto em frente à casa do presidente Michel Temer, em São Paulo, é marcado por confronto entre manifestantes e a polícia. A residência fica na zona oeste da capital paulista.
O último protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência realizado nesta sexta-feira (28) terminou em confronto entre manifestantes e a PM na frente da casa do presidente da República, Michel Temer (PMDB), no Alto de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. A polícia utilizou bombas de efeito moral, balas de borracha e gás lacrimogênio para dispersar o ato, e os manifestantes atiraram pedras e rojões na direção da PM.
Imagens de televisão mostram a tropa de choque usando bombas de efeito moral, balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar o grupo de manifestantes, alguns com os rostos cobertos, que reage atirando pedras e paus.
Durante todo o dia, trabalhadores paralisaram as atividades em vários setores do país, especialmente do transporte público, em adesão à greve geral convocada pelas centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo de Temer.
Na quinta-feira (27), o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Barbosa, disse que a Polícia Militar não iria permitir bloqueio de vias importantes ou protestos em frente à casa do presidente. “Não é a primeira vez que manifestação vai na direção da casa do presidente de da República. Nós vamos atuar exatamente como atuamos das outras vezes: nós vamos impedir, fazendo bloqueios na chegada à casa do presidente da República”, disse ao falar sobre o esquema montado para acompanhar os protestos de ontem.
O presidente Michel Temer está em Brasília. Em nota, Temer manifestou-se sobre os protestos contra as reformas e afirmou que “houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menores aglomerações”. O presidente acrescentou que os debates sobre as reformas – alvo de críticas das centrais sindicais – continuarão a tramitar no Congresso Nacional.
Com G1 e Agência Brasil