Em meio a intensa crise internacional causada pelo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está tendo que lidar com mais uma situação desconfortante: manifestações contrárias ao seu governo. Depois do panelaço de terça-feira (17), críticos ao presidente foram, às 19h30, para as janelas de suas casas e apartamentos e fizeram um novo ato contra o chefe do Executivo.
O ato aconteceu uma hora antes do previsto e foi até depois das 21h. Bolsonaristas tentaram fazer um ato semelhante, em apoio ao presidente, mas não durou muito. Na Asa Sul, em Brasília, a tentativa dos apoiadores de Jair Bolsonaro foi abafada pelos gritos de “fora Bolsonaro”.
Dentre as pautas de reivindicação estão: defesa da educação, das estatais, do serviço público e contra a carteira de trabalho verde e amarela. O ato estava marcado para acontecer nas ruas, mas com a pandemia causada pelo covid-19, os manifestantes optaram por não fazer aglomerações.
As ações se ampliaram após o presidente da República desobedecer as orientações do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), incentivando e participando de manifestações no último domingo (15), mesmo estando em quarentena. Além dos riscos à saúde pública que a aglomeração em tempos de pandemia causou, os atos pediram fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).
ATENÇÃO! ATENÇÃO!
Temos um novo recorde. Uma hora de PANELAÇO contra o despreparo do governo BOZONARO! A casa caiu!#ForaBolsonaros pic.twitter.com/SJshvo721o
— UJS (@UJSBRASIL) March 19, 2020
"BOLSONARO ACABOU"
"BOLSONARO NÃO É MAIS PRESIDENTE"As palavras do haitiano, projetadas em prédio da Aldeota, zona nobre de Fortaleza (CE). pic.twitter.com/qbMVWTYCrm
— Carlos Mazza (@CCMazza) March 18, 2020
Congresso em Foco